Maraú (BA), vive uma das épocas mais esperadas por (quase) todos os marauenses e pessoas da ragião, Os Bares e as Festas Populares e Particulares. Os Bares e festas vem no decorrer dos anos, rendendo até blocos "populares" para adultos e ainda inclui crianças, com a proposta de presentear a população como um todo com a alegria.
Não sou contra as festas e bares, apesar de eu curtir essas manifetações, mas ao observá-las, algumas coisas me fizeram refletir, especialmente em relação as crianças.
Não sei se a música Baiana/Nordestina apodreceu o cenário musical de outras regiões, como acontece aqui com os famosos "Arroxa e Pagodes", com suas letras ridículas. Acontece que essas músicas de adulto andam permeando o divertimento da criançada, tudo bem, hoje em dia nem questiono mais a criançada está dançando por ai o "famoso" "créu, arroxa mainha, vai decendo até o chão", apesar de acreditar fortemente que isso não é música para criança, mas é até certo ponto normal, já que desde cedo são palavras e noções que fazem apologia ao mundo sexual que os pais introjetam em seus filhos, principalmente meninos, eles aprendem a falar gostosa antes mesmo de chamarem mamãe. É uma necessidade que os pais tem de ensinarem a seus filhos que eles devem ser machões , com um medo surreal de se depararem com uma criança que não acha a boazuda do quase extinto comercial de cerveja, uma gostosa. Para os pais, não há nada mais satisfatório que seus filhos divirtam-se ao cantarolarem e dançarem o créu, mesmo sem saber o que isso significa.
Como disse, já não questiono mais esse tipo de música com caráter sexual "feita para criança", ou permitida para criança, mas acho que deve haver uma certa seleção. Hoje, trata-se crianças como se fossem adultos em tamanho reduzido, e isso se fez visível, quando eu vejo, tocando as músicas como: "Vamos s'imbora/ Prum bar/ Beber/ Cair/ Levantar.", ou ainda: "Quando ela me ver/ ela mexe/Piriguete. Rebola devagar/ Depois desce/ Piriguete. Literalmente, começo a imaginar um menininho de 5 anos abordando um outro e dizer: "Vamos embora, mano, para um bar, beber, cair e levantar". Sei também que a criança de hoje não é a mesma da época em que eu fui criança, e que Xuxa e semelhantes não atraem mais os ouvidos da garotada, mas isso não quer dizer que se trate criança como adulto. Tudo bem que toque músicas que foram feitas para adultos, mas músicas que caibam no universo infantil, porque eu sinceramente me assustaria bastante em encontrar uma criança num bar, bebendo, caindo, levantando e bebendo de novo, e cantando qualquer mulher mais "experiente" para literalmente ir testar as 5 velocidades do créu.
Sinceramente, nos falta bom senso.
Não sou contra as festas e bares, apesar de eu curtir essas manifetações, mas ao observá-las, algumas coisas me fizeram refletir, especialmente em relação as crianças.
Não sei se a música Baiana/Nordestina apodreceu o cenário musical de outras regiões, como acontece aqui com os famosos "Arroxa e Pagodes", com suas letras ridículas. Acontece que essas músicas de adulto andam permeando o divertimento da criançada, tudo bem, hoje em dia nem questiono mais a criançada está dançando por ai o "famoso" "créu, arroxa mainha, vai decendo até o chão", apesar de acreditar fortemente que isso não é música para criança, mas é até certo ponto normal, já que desde cedo são palavras e noções que fazem apologia ao mundo sexual que os pais introjetam em seus filhos, principalmente meninos, eles aprendem a falar gostosa antes mesmo de chamarem mamãe. É uma necessidade que os pais tem de ensinarem a seus filhos que eles devem ser machões , com um medo surreal de se depararem com uma criança que não acha a boazuda do quase extinto comercial de cerveja, uma gostosa. Para os pais, não há nada mais satisfatório que seus filhos divirtam-se ao cantarolarem e dançarem o créu, mesmo sem saber o que isso significa.
Como disse, já não questiono mais esse tipo de música com caráter sexual "feita para criança", ou permitida para criança, mas acho que deve haver uma certa seleção. Hoje, trata-se crianças como se fossem adultos em tamanho reduzido, e isso se fez visível, quando eu vejo, tocando as músicas como: "Vamos s'imbora/ Prum bar/ Beber/ Cair/ Levantar.", ou ainda: "Quando ela me ver/ ela mexe/Piriguete. Rebola devagar/ Depois desce/ Piriguete. Literalmente, começo a imaginar um menininho de 5 anos abordando um outro e dizer: "Vamos embora, mano, para um bar, beber, cair e levantar". Sei também que a criança de hoje não é a mesma da época em que eu fui criança, e que Xuxa e semelhantes não atraem mais os ouvidos da garotada, mas isso não quer dizer que se trate criança como adulto. Tudo bem que toque músicas que foram feitas para adultos, mas músicas que caibam no universo infantil, porque eu sinceramente me assustaria bastante em encontrar uma criança num bar, bebendo, caindo, levantando e bebendo de novo, e cantando qualquer mulher mais "experiente" para literalmente ir testar as 5 velocidades do créu.
Sinceramente, nos falta bom senso.
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Eu sei q é um assunto sério e concordo com vc em todos os gêneros, mas vamos combinar q a descrição da cena foi hilária!!!! hauahuahuahauhauhauahuahuahuhauhahauhauauhauuahuahuahuahuahuaauhauhauhauhauhauhauhauhauhauaa...
ResponderExcluirJá fui chamada de hipócrita por falar sobre isso, mas tb acho um absurdo o excesso de liberdade nas nossa músicas... acredito q vivemos num país livre sim, mas temos limites. Infelizmente vemos paradoxos como o caso da professora q dançou com a bunda de fora e foi demitida e da aluna q foi seminua pra faculdade e hj é celebridade...enfim, são coisas do nosso país...fazer o q??? Ou proteger nossos filhos e deixar q dos outros os outros cuidem ou continuar se indignando...
Bjão