Os candidatos José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) prometem baixar a temperatura da disputa hoje no debate da TV Globo, palco do último confronto da corrida presidencial.
Por motivos diferentes – ela porque joga pelo empate; ele porque pretende conquistar indecisos, os dois deverão trocar o tom mais contundente pela linha propositiva.
A participação de Dilma deve marcar um retrocesso diferente da estratégia da seguida pela petista nos outros debates do segundo turno.
A candidata deve atacar mais um pouco, mostrar mais agresdividade.
FORMATO DIFERENTE
O formato do debate facilita o plano traçado pela campanha. Não haverá perguntas de jornalistas ou confronto direto entre os candidatos. Dilma e Serra responderão a perguntas de eleitores indecisos, sobre temas previamente escolhidos. O embate possível se dará nos comentários que cada um dos candidatos poderá fazer sobre a resposta do outro.
Um dos estrategistas de Dilma afirma que a diferença deste debate é que, se a candidata for mais agressiva (ou assertiva, como dizem os petistas) nas respostas, passará a impressão de que está sendo desrespeitosa com o eleitor que fez a pergunta.
A tentativa de ser mais branda reflete também o desempenho de Dilma no último debate, da Record, em que seus ataques foram lidos em alguns momentos como agressividade por grupos pesquisados. No debate com maior audiência da TV, como é o da Rede Globo, a avaliação é de que é mais seguro manter um tom. Dilma usa muito a agressividade e coloca Lula como o autor das propostas de governo, tendo assim a incapacidade de Dilma como futura presidente do Brasil.
Caso receba acusações diretas do eleitor, no entanto, a petista estará preparada para contra-atacar.
Por motivos diferentes – ela porque joga pelo empate; ele porque pretende conquistar indecisos, os dois deverão trocar o tom mais contundente pela linha propositiva.
A participação de Dilma deve marcar um retrocesso diferente da estratégia da seguida pela petista nos outros debates do segundo turno.
A candidata deve atacar mais um pouco, mostrar mais agresdividade.
FORMATO DIFERENTE
O formato do debate facilita o plano traçado pela campanha. Não haverá perguntas de jornalistas ou confronto direto entre os candidatos. Dilma e Serra responderão a perguntas de eleitores indecisos, sobre temas previamente escolhidos. O embate possível se dará nos comentários que cada um dos candidatos poderá fazer sobre a resposta do outro.
Um dos estrategistas de Dilma afirma que a diferença deste debate é que, se a candidata for mais agressiva (ou assertiva, como dizem os petistas) nas respostas, passará a impressão de que está sendo desrespeitosa com o eleitor que fez a pergunta.
A tentativa de ser mais branda reflete também o desempenho de Dilma no último debate, da Record, em que seus ataques foram lidos em alguns momentos como agressividade por grupos pesquisados. No debate com maior audiência da TV, como é o da Rede Globo, a avaliação é de que é mais seguro manter um tom. Dilma usa muito a agressividade e coloca Lula como o autor das propostas de governo, tendo assim a incapacidade de Dilma como futura presidente do Brasil.
Caso receba acusações diretas do eleitor, no entanto, a petista estará preparada para contra-atacar.
AFINCO
Apostando suas fichas no debate da Globo, Serra tem se preparado com afinco.
Até a noite de hoje, serão três reuniões preparatórias, a primeira delas ocorrida na madrugada de quarta-feira.
Para seu treinamento, Serra recebeu gravações dos debates dos quais participou na TV Globo.
Na avaliação da equipe de Serra, o debate será dedicado a discutir problemas do cotidiano do eleitor.
A estratégia é insistir na ideia de que Serra está mais preparado para assumir a Presidência da República.
Nas conversas, Serra foi orientado a adotar um tom menos acadêmico em suas respostas, numa tentativa de popularizar sua linguagem.
Ainda segundo interlocutores, Serra reservará críticas para seus comentários e não deixará de atacar o que chama de aparelhamento do Estado na gestão do PT.
Mas o tom deverá ser menos incisivo do que nos debates do segundo turno.
O candidato falará de corrupção se essa for uma das perguntas selecionadas no debate (cada um responderá a seis). A ordem, porém, é tentar esclarecer às dúvidas dos indecisos.
Até ontem, no entanto, Serra não tinha definido detalhes de seu discurso: se centrado em experiências de suas administrações ou nas dúvidas quanto à atuação de Dilma na Presidência.
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