Governo quer votar mínimo de R$ 545 na próxima semana
Depois de uma reunião ontem entre o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT), e líderes dos partidos da base aliada, o governo concluiu que tem maioria para aprovar o salário mínimo de R$ 545,00, e vai enviar ainda esta semana projeto de lei ao Congresso com esse valor. O governo vai trabalhar para votar o projeto na semana que vem, tanto na Câmara quanto no Senado.
Esse projeto vai manter até 2014 a mesma política de reajuste do salário mínimo acertada no governo Lula com as centrais sindicais, que leva em conta o crescimento do PIB de dois anos anteriores mais a inflação do ano imediatamente anterior. A intenção, segundo Vaccarezza, é que as votações ocorram em sessões extraordinárias para se fugir das muitas medidas provisórias que trancam a pauta.
Durante a reunião, os líderes se comprometeram a convencer os deputados a não apresentar emendas mudando o valor do salário mínimo defendido pelo governo.
Esse projeto vai manter até 2014 a mesma política de reajuste do salário mínimo acertada no governo Lula com as centrais sindicais, que leva em conta o crescimento do PIB de dois anos anteriores mais a inflação do ano imediatamente anterior. A intenção, segundo Vaccarezza, é que as votações ocorram em sessões extraordinárias para se fugir das muitas medidas provisórias que trancam a pauta.
Durante a reunião, os líderes se comprometeram a convencer os deputados a não apresentar emendas mudando o valor do salário mínimo defendido pelo governo.
Sarney não acredita em mudança do salário mínimo
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), não acredita que possa haver alguma mudança no salário mínimo, já que a política de reajuste para 2011 é baseada na inflação de 2010 e no PIB (Produto Interno Bruto) de 2009, que foi nulo.
Devido ao crescimento nulo de 2009, os sindicalistas reivindicam um salário mínimo de R$ 580 e o PSDB, principal partido de oposição, de R$ 600, segundo a Agência Brasil.
"O salário mínimo foi calculado nessa base e não acho que tenha qualquer coisa que possa modificar a regra acordada entre o governo do presidente Lula e os sindicatos", afirmou Sarney.
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