A Associação dos do Amigos da Península de Maraú (APEMA), sediada no município de Maraú-BA, encaminhou denuncia ao Ministério Publico Federal, IBAMA- INEMA, Secretaria de Recursos Hídricos e Secretaria Municipal de Meio Ambiente, dando conta da prática de desmatamento em área de preservação permanente (restingas e manguezais) localizada em Taipú de Fora zona de Barra Grande no município de Maraú. O trecho onde está acontecendo esse crime ambiental fica localizado na pousada “Taipú de Fora” na Península de Maraú, propriedade do empresário Haroldo Magalhães. Segundo a entidade que fez a denuncia, o empresário também vem depositando todo lixo produzido pelo seu estabelecimento comercial às margens de um “Aibim”, local onde os peixes utilizam para reprodução das espécies, tudo isso em área de preservação permanente, o que agrava ainda mais o crime ambiental. A retirada sem controle da cobertura dessa vegetação e outras agressões a natureza promovida pelo empresário do ramo de turismo, vem causando indignação e protesto por parte de setores das comunidades de Maraú. Haroldo Magalhães ainda é acusado pela APEMA- Associação dos Amigos da Península de Maraú pela extração ilegal de areia para construção civil nas imediações da “Pousada Taipú de Fora” e outras áreas vizinhas, sem a devida autorização do órgão responsável. Tão logo tomou conhecimento do desmatamento das restingas, matas ciliares e manguezais na localidade, representantes da APEMA realizaram inspeção no local e constataram através de fotografias a prática do Crime ambiental. Em seguida, encaminharam denuncia ao IBAMA no sentido de impedir o avanço dessas praticas nocivas a um ecossistema tão frágil como o da península de Maraú.
A Área de Proteção Ambiental de Maraú, a única genuinamente municipal na Bahia, se encontra em dificuldade e gravemente ameaçada por degradações e crimes que tendem e se tornar irreparáveis, se providências urgentes no sentido de coibi-los não forem adotadas. Tais crimes encontram na especulação imobiliária uma forte aliada. Criada no ano de 1998, a APA de Maraú abrange uma área de 423.027 Km2 que engloba remanescentes de Mata Atlântica, restingas, manguezais inúmeras lagoas, dentre as quais destacam-se a de Cassanges. Cachoeiras e lindas praias e uma paradisíaca península ao norte de rio Piracanga, incluindo águas marinhas e ilhas esturianas. Recifes coralinos, também estão incluídos no contexto de uma fauna que guarda algumas espécies ameaçadas de extinção. Sem recursos para manter um mínimo de fiscalização, A prefeitura municipal de Maraú assiste impotente a gradual degradação do seu mais importante patrimônio Natural.
APA de Maraú
A Área de Proteção Ambiental de Maraú, a única genuinamente municipal na Bahia, se encontra em dificuldade e gravemente ameaçada por degradações e crimes que tendem e se tornar irreparáveis, se providências urgentes no sentido de coibi-los não forem adotadas. Tais crimes encontram na especulação imobiliária uma forte aliada. Criada no ano de 1998, a APA de Maraú abrange uma área de 423.027 Km2 que engloba remanescentes de Mata Atlântica, restingas, manguezais inúmeras lagoas, dentre as quais destacam-se a de Cassanges. Cachoeiras e lindas praias e uma paradisíaca península ao norte de rio Piracanga, incluindo águas marinhas e ilhas esturianas. Recifes coralinos, também estão incluídos no contexto de uma fauna que guarda algumas espécies ameaçadas de extinção. Sem recursos para manter um mínimo de fiscalização, A prefeitura municipal de Maraú assiste impotente a gradual degradação do seu mais importante patrimônio Natural.
Fonte: Jornal Tribuna da Região
Texto: Humberto Hugo / Fotos e Informações - APEMA
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