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A honestidade, do termo latim honestĭtas, é a qualidade do que é honesto. Portanto, a palavra faz referência àquele ou àquela que é decente, íntegro(a), recatado(a), reservado(a), razoável, justo(a), probo(a), recto(a) ou honrado(a), de acordo com o Dicionário da Língua Portuguesa.
Por outras palavras, a honestidade constitui uma qualidade humana que consiste em comportar-se e expressar-se com sinceridade e coerência, respeitando os valores da justiça e a verdade.
A honestidade não se pode basear nos próprios desejos das pessoas. Actuar de forma honesta requer respeito pela verdade, que vai mais além das intenções. Um homem não pode actuar de acordo com os seus próprios interesses, por exemplo obviando à informação, e sendo considerado honesto.
O filósofo chinês Confúcio (551 a.C.-479 a.C.) fez a diferença entre três níveis de honestidade. Num nível mais superficial (denominado Li), inclui as acções que uma pessoa realiza com o objectivo de cumprir os seus próprios desejos, tanto a curto como a longo prazo, embora nunca escondendo a sua sinceridade.
Um nível mais profundo é o Yi, onde o actuante não procura satisfazer o seu próprio interesse mas antes o princípio moral da justiça, com base na reciprocidade.
Por fim, o nível mais profundo da honestidade é o Ren, para o qual é necessário auto-compreensão prévia para compreender os outros. Este nível implica que um indivíduo deve tratar aqueles que se encontram num nível inferior da escala social da mesma forma que gostaria que os superiores o tratassem a ele.
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